dando continuidade à série, a terceira virada cultural que eu vou, e a terceira que acontece desde o surgimento do blog.
não sei se foi a programação que eu fiz ou se foi uma abertura de possibilidades, mas eu achei que esse ano houveram mais eventos fora do padrão shows e espetáculos de palco. um bom exemplo foi o desfile de isnetos gigantes no vale do anhangabaú, destas duas fotos, com maquinas de pedalar que remetiam às engenhocas de guerra medievais.
também havia umas instalações/oficinia chamada agigantador de pessoas, que filmava e projetava os participantes nos prédios (infelizmentenão fotografei).
além disso, algumas intervenções ficas, como as barracas no ex-arranhacéu sampaio moreira, na libero badaró.
pela primeira vez eu participei ativamente da virada, fazendo parte da jam de quadrinhos da livraria hqmix, uma história onde cada página é desenhada por uma pessoa, e que acontece já há mais de três anos.
um fato que fortalece a minha ideia de eventos diferentes na virada foi o grande número de pessoas perguntando se a jam, cujos participantes foram previamente agendados, era uma oficina livre.
também participei através de um evento espontâneo, aproveitei a ocasião pra desenterrar um projeto antigo que estava parado. na sequencia dos bichinhos inflaveis, o pinguim do liniers.
como de costume, a presença do bichinho chamou a atenção dos transeuntes. teve gentesentando do lado dele pra tirar foto, criança brincando, e até um que agradeceu por possuir uma camera digital e poder registrar o momento.
ficam duas reflexões aqui.
uma é que a escala do pinguim não foi suficiente pra uma praça. poderia ser um bicho gigante como os do j. a. harris (e o vento é forte o suficiente), ou poderiam ser dezenas de pinguins!
outra questão são as ações espontâneas. as vezes encontrávamos em alguns cantos uma música mais tímida, músicos independentes, e eventos que acreditamos ser extra-oficial (assim como era o pinguim). acredito que é uma possibilidade que se abre, utilizar a virada pra promover eventos paralelos e independentes. fica a ideia.
Tags: 2010, arte, arte urbana, liniers, pinguim, são paulo, virada, virada cultural
maio 17, 2010 às 1:48 pm |
na verdade, o moço que fotografou o pinguim agradeceu pela sua facção oriental ter fabricado a câmera que ele usava, haha. não ouviu essa parte? .-.
e acho que eu entendi as barracas na Libero Badaró agora. seria uma alusão ao tamanho dos apartamentos? porque se não tiver uma história com o prédio (da qual, seu houver, eu desconheço completamente), ficou sem sentido pra mim… =|
oi.
bonito blog. posso floodar?
=*
maio 17, 2010 às 2:37 pm |
Ano que vem eu vô!!!
abril 18, 2011 às 4:13 am |
[…] das habituais) e a segunda edição dos infláveis, o frederico alfredo e seu amigo totó, dando continuidade ao ano passado, num desenvolvimento um pouco lento. esse ano foi testado um boneco maior, que aproveita mais o […]